Apesar de muitas pessoas considerarem as paleteiras como um equipamento “simplesmente” útil, na realidade elas são itens com um belo design e que desempenham um papel crucial no transporte e na distribuição de uma ampla gama de bens.

É muito improvável que os níveis atuais de eficiência de armazenagem pudessem ser mantidos não fosse graças a produtos como empilhadeiras e paleteiras. Seja movendo a carga de navios cargueiros pelas docas, transportando paletes para caminhões ou os movendo dentro de uma unidade de armazenamento, as paleteiras são os pequenos e habilidosos veículos que executam o trabalho.

COMO A EP ENXERGA O FUTURO PARA AS PALETEIRAS?

Nossa visão
A paleteira elétrica está no cerne da EP Equipment. Nenhuma outra companhia no mundo produz um número maior de paleteiras elétricas do que a EP Equipment.

Durante muitos anos, a paleteira elétrica foi desenvolvida com base na pesada bateria chumbo/ácido. Com a introdução da tecnologia de íons de lítio, a EP retornou então à mesa de desenho e criou a próxima geração de paleteiras do zero. Com foco nas necessidades de nossos clientes, criamos paleteiras para diferentes aplicações, com atenção especial para a indústria de transporte e
varejo. Ao reduzirmos o tamanho da bateria e o peso desnecessário da paleteira, foi possível diminuir o nível de consumo de energia, aumentar a ergonomia, reduzir a necessidade de manutenção e o custo total do equipamento.

Nosso conceito
A ideia por trás da nova geração de paleteiras da EP: que sejam simples e de fácil manutenção!
Os componentes centrais de uma paleteira elétrica são a sua bateria, controlador e motor. Com a nossa nova geração, trazemos o conceito de Plug & Play para reduzir o tempo de serviço necessário e facilitar para nossos clientes a verificação da origem do problema antes de terem que recorrer a uma assistência técnica.

Em nossos modelos EPT 12EZ, HPL 151 e EPL 151, a troca da bateria pode ser feita com a necessidade de apenas uma pessoa, podendo ser utilizada entre os diferentes modelos de paleteiras. A troca é feita para utilização em segundo turno. Já a substituição é feita em casos de desgaste após um longo período de uso.

Com o modelo WPL 201, uma máquina com aplicação pesada, a paleteira não está equipada somente com uma bateria Plug & Play, mas também com um controlador que pode ser substituído por nosso sistema de serviço Plug & Play.

A EP Equipment tem o orgulho de apresentar a você a nova geração de paleteiras elétricas, sem igual no mundo e baseada nas necessidades de nossos clientes.

Com isso em mente, como a história de sucesso das paleteiras teve início? Continue a leitura para descobrir a história desses itens que são essenciais, bem como o que o futuro reserva em termos de avanços que estão por vir…

POR QUE MOTIVO PALETEIRAS?

É claro que para que um porta-palete pudesse ser desenvolvido, os paletes tiveram que se tornar um método convencional de armazenamento amplamente utilizado. Antes da década de 1920, era normal que se armazenasse os bens de qualquer forma, desde barris a caixas transportadas individualmente.

Isso fazia com que a carga, a descarga e a movimentação de suprimentos fossem extremamente demoradas, além de perigosas. Contêineres com formatos irregulares não se equilibravam bem quando eram movimentados por guindastes ou equipamentos similares, fazendo com que o tombamento e a queda da carga fossem um risco contínuo.

O armazenamento era ineficiente, com itens de diferentes tamanhos sendo empilhados deixando lacunas entre eles. Desta forma, o armazenamento não era feito da forma mais eficiente possível, aumentando o custo do frete e da distribuição.

Mudanças nos métodos de produção na segunda metade do século XIX fizeram com que, cada vez mais, grandes volumes de bens precisassem ser movidos do local onde eram produzidos para o local de consumo, o que, consequentemente, implicava a necessidade de haver um método seguro e eficiente em termos de espaço para transportar as mercadorias.

Foi a partir dessa necessidade que o skid moderno surgiu. Inicialmente, na forma de uma plataforma única, de madeira, o skid podia ser usado como uma base plana onde se armazenava as mercadorias antes de serem transportadas. Contudo, quando a plataforma dupla foi desenvolvida, as limitações de uma plataforma única logo ficaram evidentes.

Não se sabe ao certo quem foi o responsável por desenvolver o palete, ainda que a Raymond & House tenham recebido a patente por uma versão inicial do palete em 1939. O palete tinha a  vantagem da plataforma dupla, que permitia que o mesmo fosse facilmente recolhido usando um guincho ou equipamento similar.

Junto ao desenvolvimento do palete, também ocorreram avanços graduais na tecnologia utilizada para mover bens de um ponto para outro.

OS PRIMEIROS GUINDASTES E OS AVANÇOS ATÉ A PALETEIRA MANUAL

Equipamentos de elevação manual eram empregados durante todo o século XIX. Geralmente utilizados para o transporte de bens para dentro ou fora de navios, para os armazéns ou até o meio de transporte que iria levar as mercadorias até seu destino final, esse tipo de equipamento era operado à mão ou ocasionalmente a cavalo.

O principal problema com o uso de guinchos era a necessidade de quantidade de trabalho considerável para mover as mercadorias para a plataforma do guindaste e depois para o outro extremo. O que faltava então era um tipo de maquinário que pudesse levar as mercadorias de um ponto para o outro, sem a necessidade de serem carregadas.

Foi aí que a paleteira surgiu. De forma quase que simultânea, diferentes variações do equipamento foram idealizadas na Europa e nos EUA. Inicialmente, na forma de um simples mecanismo de elevação em um carrinho, a paleteira manual permitia que os operadores movessem um palete inteiro de mercadorias de maneira rápida, precisa e segura.

AVANÇOS DO INÍCIO DO SÉCULO XX

No início de 1900, o aumento contínuo na mecanização fez com que um volume de mercadorias fosse produzido como nunca antes, tornando necessária a criação de métodos mais eficientes para transportá-las.

A necessidade de transportes mais eficientes se tornou ainda maior com o início da Primeira Guerra Mundial. Com tantos homens lutando nas trincheiras, havia uma imensa necessidade de máquinas que pudessem substituir o trabalho que estes homens antes desempenhavam.

Tal fato levou ao desenvolvimento das empilhadeiras motorizadas. Em 1906, um trabalhador de ferrovia conectou uma bateria a um carrinho de bagagem – foi esse carrinho um dos precursores da empilhadeira. Uma plataforma levadiça, desenvolvida em 1909, permitiu que um palete inteiro fosse pego e movido, ainda que em uma chapa plana, em vez dos conhecidos garfos que vemos hoje.

Em 1915, a Ransomes, Sims & Jefferies, uma empresa britânica com sede em Ipswich, havia desenvolvido uma empilhadeira com capacidade de mover mercadorias na vertical e horizontal.

Tratava-se de um modelo motorizado, que teve destaque por permitir que as mercadorias fossem elevadas, além de transportadas de um ponto para outro. Novos avanços também estavam ocorrendo do outro lado do Atlântico, nos EUA, com a companhia Clark criando o Tructractor em 1917 – uma plataforma sobre rodas movida por um motor de combustão. O modelo era utilizado para transportar mercadorias pelas dependências da companhia Clark.

As empresas ficaram conhecendo o Tructractor e solicitaram o seu modelo, levando a Clark a desenvolver formas mais sofisticadas do equipamento com o passar do tempo.

PERÍODO ENTREGUERRAS

Nos EUA, o lançamento da Truclift, em 1922, pela companhia Clark, combinava um motor de combustão com um elevador hidráulico, marcando assim a introdução da primeira plataforma de transporte de carga que era operada utilizando a hidráulica, em vez de engrenagens mecânicas.

Outro avanço ocorreu na forma do Duat de 1924 (também desenvolvido pela Clark), com o surgimento de uma plataforma com um mecanismo de distribuição por níveis. O equipamento, que era movido por um motor de combustão interna, foi uma das primeiras empilhadeiras já criadas.

A Universidade de Yale também produziria um veículo similar, em 1923, um ano antes da Clark. O equipamento dispunha de um motor elétrico, um mastro e garfos levadiços. Duas invenções que foram patenteadas no ano de 1939 e que causariam um grande impacto na indústria de paleteiras e empilhadeiras.

Primeiramente, houve o patenteamento do palete de dupla face e, em seguida, da paleteira manual hidráulica. Ambas as patentes foram detidas pela Raymond & House, uma empresa norte-americana. Os paletes podiam ser manuseados não somente pela paleteira manual, como também pela paleteira motorizada.

2 ª GUERRA MUNDIAL – POPULARIZAÇÃO DA EMPILHADEIRA E DA PALETEIRA

Assim como ocorreu na Primeira Guerra Mundial, durante a Segunda Guerra Mundial depara-se com a necessidade de um grande número de máquinas capazes de movimentar mercadorias de um ponto para outro, bem como na vertical.

Não era somente a indústria comum que necessitava de maquinário para substituir aqueles homens que haviam se alistado, mas também a indústria bélica requeria equipamentos adicionais para operar com eficiência.

Isso fez então com que houvesse a popularização da empilhadeira, da paleteira e da paleteira manual. Embora se sobreponham um pouco, a empilhadeira geralmente é o veículo com a maior capacidade, capaz de mover cargas maiores na horizontal, além de elevá-las e descê-las.

Já a paleteira, em grande parte, foi projetada para realizar a movimentação no solo. Uma paleteira manual, da mesma forma, também é projetada predominantemente para o movimento a nível do solo, porém, com frequência, a mesma pode ser empregada de maneira mais flexível em espaços restritos – se comparada a uma paleteira motorizada.

O PERÍODO PÓS 2 ª GUERRA MUNDIAL

A década de 50 foi uma época na qual a necessidade de paleteiras e empilhadeiras continuou a crescer. Um dos marcos dessa época foi a invenção da primeira empilhadeira elétrica frontal para corredores estreitos. Criada pela Lansing Bagnell, a máquina permitia que os corredores dos armazéns fossem mais estreitos e também facilitou o armazenamento vertical.

À medida que os armazéns começaram a empilhar os bens em níveis mais elevados e a guardar uma maior quantidade de bens em uma área menor, questões de saúde e segurança se tornaram algo importante a se considerar.

No caso das paleteiras, foram desenvolvidas cabines e gaiolas para proteger o operador, limites de altura para o mastro foram estabelecidos e testes foram introduzidos para garantir que houvesse uma estabilidade adequada.

A ênfase em relação ao bem-estar do operador manteve-se com a chagada dos anos 80, com designs que promoviam o conforto para o operador, bem como seu bem-estar sendo continuamente desenvolvidos.

ANOS 90 ATÉ O PRESENTE

As empilhadeiras e paleteiras atuais não são somente seguras e fáceis de operar, mas também ecológicas. A utilização de células de combustível a hidrogênio e de caminhões elétricos que são recarregáveis, nos proporciona veículos que são ecologicamente corretos e adequados para operação em locais.

O que o futuro reserva para as paleteiras e empilhadeiras: a mecanização aprimorada.

Com os carros autônomos já nas ruas e a inteligência artificial (IA) produzindo robôs capazes de executar uma série de atividades sofisticadas, trata-se somente de uma questão de tempo até que essas tecnologias sejam incorporadas ao manuseio de mercadorias. A maior mecanização não só iria tornar a operação mais eficiente, como também aumentaria a sua segurança, visto que o transporte feito por robôs poderia ser empregado para a movimentação de substâncias ou mercadorias perigosas.

O Bluetooth e a “Internet das Coisas” são também avanços cruciais para essa área, passíveis de serem utilizados na operação e programação de empilhadeiras ou paleteiras para que trabalhem de forma autônoma, com o operador a quilômetros de distância.

Com o passar do tempo, tais aplicações poderiam levar ao surgimento de armazéns totalmente mecanizados: os bens poderiam ser registrados, armazenados e então distribuídos de forma  completamente automática. Os ganhos para a segurança, proteção e eficiência operacional poderiam ser enormes.

EQUIPAMENTOS MAIS POTENTES PARA TAREFAS QUE DEMANDAM MAIS

Com um mercado que opera 24 horas por dia, 7 dias por semana, as empilhadeiras e paleteiras precisam ser capazes de funcionar por mais tempo e, com frequência, em ambientes desafiadores. Existe uma demanda por veículos que possam operar por várias horas sem a necessidade de recarrega, bem como por veículos capazes de movimentar mercadorias ao ar livre – ou na chuva ou
neve – e de suportarem o armazenamento a frio para movimentação de alimentos congelados.

MAIOR SUSTENTABILIDADE

A necessidade de equipamentos que sejam cada vez mais neutros na emissão de carbono e ecologicamente sustentáveis irá se manter. À medida que as opções de armazenamento de energia solar evoluem, a possibilidade da aplicação dessa energia que é armazenada para uso nas baterias de paleteiras surge. Adicionalmente, materiais mais modernos permitem que as paleteiras se tornem mais leves e mais duráveis, sem que ocorra nenhuma redução em seu desempenho.

De um início modesto, as paleteiras e empilhadeiras foram criadas para virem a se tornar um recurso utilizado em todo o mundo. Com o aumento cada vez maior de bens sendo distribuídos globalmente, a necessidade de veículos eficientes que auxiliem o transporte de mercadorias deve continuar. Quem irá imaginar quais empolgantes avanços as próximas décadas trarão quando falamos de design e produção de paleteiras?